Chás, homeopatia e yoga: essas são algumas das práticas que a candidata à Prefeitura de Mogi das Cruzes Sheila Mantovanni (PMN) pretende integrar ao Sistema Municipal de Saúde. Além dos investimentos em medicinas alternativas, a candidata vê – como uma solução mais “imediata” – a ampliação dos horários de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) como uma saída para a alta demanda pontuada por moradores.
Essas propostas foram divulgadas no programa O Diário Entrevista, comandado pelo jornalista Saulo Tiossi. Durante a transmissão, o candidato entrevistado ouve demandas da população de Mogi das Cruzes no quadro “Fala, povo!” e apresenta suas ideias para solucionar os problemas que são levantados.
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Veja o trecho completo:
Uma das demandas pontuadas pelos mogianos foi a questão da Saúde, com reclamações sobre a demora no atendimento e falta de especialidades na cidade. Para Sheila, a solução é adotar novas práticas no Sistema Municipal de Saúde.
“Eu acredito muito que, para gerir a Saúde aqui em Mogi, a gente precisa investir em medicinas alternativas, porque muita gente vem da Covid com problema psicológico. Pelo SUS, a gente já tem portarias que autorizam tratamentos com medicina alternativa – como homeopatia e terapias integrativas – mas pra resolver esse problema agora, de começo, é gerir a Saúde e aumentar o tempo de atendimento nos postos.”
Segundo a candidata, as práticas mencionadas – como a homeopatia – podem ajudar na redução do consumo de remédios e na prevenção de doenças, tendo em vista que “muitas vem por ‘nervoso’, estresse e desgaste”.
“Às vezes, a pessoa fica tomando um remédio ‘tarja preta’ por muito tempo e, com a medicina alternativa – tomando um chá ou uma homeopatia – ela consegue parar com esse consumo. Além da gente diminuir o gasto com remédios, a gente traz qualidade de vida.”
Em relação a falta de atendimentos especializados em Mogi das Cruzes, Sheila comentou que é necessário cobrar mais assertivamente o Estado para que ele “honre os compromissos com a região”.
“O nosso secretário de Saúde precisa ‘bater na porta’ do secretário estadual para trazer essas especialidades para cá. A prefeitura tem um limite. A gente tem que ‘bater na porta’ do Estado para ele honrar com os compromissos aqui. Já que o Alto Tietê atende tanta gente, por que estamos com essa falta aqui? O Estado tem que trazer isso para cá.”
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