Mara Bertaiolli diz que Mogi está ‘politicamente isolada’ e critica ‘falta de força’

A exato um mês do primeiro turno das Eleições 2024, Mara Bertaiolli (PL) comentou sobre a situação política de Mogi das Cruzes nos últimos quatro anos e, para a candidata, a cidade esteve “isolada”. Isso resultou em problemas como o fechamento do pronto-socorro do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo e o pedágio na Mogi-Bertioga e na Mogi-Dutra.

A declaração foi dada em entrevista ao O Diário nesta sexta-feira (6/9). Mara é a quarta participante da série de entrevistas com os prefeituráveis. A conversa, que é conduzida pelo jornalista Saulo Tiossi, vai ao ar às sextas-feiras, às 10h, e conta com transmissão ao vivo pelas redes sociais do O Diário. Quem não conseguir acompanhar ao vivo, pode, também, assistir a gravação – que fica disponibilizada no YouTube. A entrevista também pode ser acompanhada por áudio, em formato podcast, pelo canal do Spotify de O Diário, o DiárioCast.

Vale lembrar que todos os candidatos estão sendo entrevistados. O primeiro foi justamente o prefeito Caio Cunha. A ordem foi definida em sorteio na presença dos representantes de todas as coligações.

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Veja a entrevista completa:

Isolamento político

Ao ser questionada sobre a Saúde de Mogi das Cruzes, Mara comentou sobre o fechamento do pronto-socorro do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo. Na visão da candidata, não houve força política para reverter a decisão do Estado – que era uma “briga” da cidade, segundo Mara, desde 2014. A solução, portanto, se daria com a retomada do diálogo com o governo estadual. 

“A cidade está isolada politicamente há quatro anos. Como reabrir? Indo ao governo estadual e dizendo: ‘a minha cidade necessita do PS do Luzia’. Você tem que lutar pela sua cidade, trabalhar para que o pronto-socorro não feche.”

Essa “falta de força política”, segundo Mara, também resvalou em questões como a instalação do pedágio na Mogi-Bertioga e na Mogi-Dutra. 

Apoio do PL

Ainda sobre suas relações políticas, Mara foi questionada sobre os partidos que compõem a sua coligação e sobre o apoio de grandes caciques, como Valdemar Costa Neto e Gilberto Kassab – que estiveram em eventos de sua campanha. Além disso, também foi perguntado sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro – dito como maior cabo eleitoral do PL.

“Eu estou pelo PL – maior partido do Brasil atualmente – e todo o PL me apoia. Eu tenho o apoio de todas as pessoas importantes dentro do PL, então eu tenho, sim, o apoio do Bolsonaro, da Michelle, do Valdemar Costa Neto.”

Maternidade em 2025

Durante a entrevista, Mara destacou a abertura da Maternidade Municipal como uma de suas prioridades para a Saúde de Mogi. Questionada sobre prazos, Mara estimou que, se eleita, o equipamento deve começar a funcionar ainda em 2025.

“A Maternidade é uma vontade minha tão grande que nas primeiras reuniões que nós, eu e o Téo, fazíamos, eu dizia que eu queria abrir a Maternidade ainda no primeiro mês e ele falava ‘Mara, calma, não é assim’. Mas em 2025, até o final do ano, nós vamos abrir essa Maternidade.”

Marco Bertaiolli

Mara também foi questionada sobre a relação e a participação de seu marido, Marco Bertaiolli – ex-prefeito e ex-vereador de Mogi das Cruzes e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado -, em sua campanha. Mara comentou do apoio que recebe ‘dentro de casa’, mas ressaltou que não há participação do ex-prefeito em sua disputa.

“Ele, nessa campanha, é o meu marido. Ele não pode participar de nada durante a campanha. Dentro de casa, ele é uma pessoa que incentiva e me apoia, que está ao meu lado todos os dias. Ele sabe das limitações e a gente consegue entender isso e cumprir todas as regras e todas as leis.”

Sobre o fato de ter estado ao lado de Bertaiolli enquanto prefeito, Mara disse que sente “muita responsabilidade” de carregar o nome do companheiro no pleito atual. 

Críticas a Caio Cunha

Outro ponto recorrente durante a entrevista foram as críticas ao atual prefeito e candidato à reeleição, Caio Cunha (Pode). Além da ‘falta de força política’ mencionada acima, Mara também chegou a dizer que a cidade “perdeu muito nos últimos quatro anos”.

“A administração atual tem que parar de jogar a responsabilidade nas outras pessoas. Eles não tem planejamento, eles não têm capacidade de colocar uma Maternidade para funcionar. Eu vou ser muito sincera: não vejo nada funcionando bem [em Mogi], por isso que eu estou aqui.”

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