A proclamada independência do Brasil de Portugal refletiu o ânimo por uma nação sem amarras e que passaria a se organizar politicamente e teria soberania para cuidar de sua população. Esse um pensamento simples sobre a data de 07 de setembro comemorada pelos brasileiros.
Ocorre que as comemorações pela semana da pátria viraram palco político raso e exploram as discórdias de partidos e outros entes políticos, ou personalidades, para jogar os holofotes nas sombras das disputas pelo poder.
Somando-se a isso o período eleitoral onde se vê fumaça encobrindo a pobreza de ideias, e a venda de sonhos como se fossem propostas de governo, as quais não são apresentadas, nos faz ter certeza da grande diferença da motivação para a proclamação de independência do Brasil em relação a Portugal e o que hoje direciona a queda de braço entre frentes políticas.
O brasileiro não tem sossego e o país vive momentos de um política ruim, especialmente nessas eleições municipais, onde figuras caricatas se apresentam para criar rupturas com interesses privados e lançando-se como mágicos a dar solução sem apresentar “como fazer”, apenas para lacrar nas redes sociais.
Não nos deixemos enganar, o momento é de olhar a nossa cidade e conferir o que o(a) candidato(a) a prefeito(a) traz de proposta séria, se é que apresenta alguma, ou que realização já prometida não chegou nem perto de promover.
De tapinha nas costas e pastéis no mercado andamos cansados, por isso, que o 7 de setembro seja um norte para nos livrarmos de figuras obscuras ao votarmos em outubro.
“As campanhas deveriam se inspirar na independência do Brasil para apresentar programas sérios”
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