Censo 2022: 80% dos domicílios vagos do Alto Tietê são casas, aponta IBGE

Segundo o IBGE, são 69,8 mil imóveis vagos na região. Dados do Censo 2022 sobre tipos de domicílios vagos foram divulgados nesta sexta-feira (6). Casas são a maior parte dos domicílios vagos no Alto Tietê
Cristina Requena/G1
🏚️ Cerca de 80% dos domicílios vagos do Alto Tietê são casas, de acordo com dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (6). Segundo o levantamento, são 69,8 mil imóveis nesta situação na região.
Na região, Santa Isabel (92,3%) é a cidade que tem a maior taxa de casas como imóveis vagos, seguida de Biritiba Mirim (91%) e Salesópolis (88%).
Por outro lado, os municípios com os menores índices são Mogi das Cruzes(66,2%) e Suzano (75,9%).
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O estudo ainda mostra que, na região, 16,1% dos imóveis vagos — aqueles que, na data de coleta do Censo, estavam completamente desocupados, mesmo que após a visita do recenseador tenha sido ocupado — são apartamentos.
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Ainda sobre os tipos de domicílios vagos, as estruturas residenciais permanentes degradadas ou inacabadas correspondem a 1.426 do total na região.
Imóveis vagos no Alto Tietê
Outros dados do Censo
Ainda nesta sexta, o IBGE divulgou outros resultados do Censo 2022. Em todo o país, 56,6 mil pessoas moram em tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido.
O número representa 35,3% dos 160 mil moradores de domicílios improvisados e 0,03% da população do país.
🔎 Domicílios improvisados são locais que os entrevistados apontaram como sendo sua moradia, mas que não foram projetados para tanto, como estruturas comerciais degradadas ou inacabadas, calçadas, viadutos, cavernas e outros abrigos naturais ou veículos;
Os 56,6 mil vivendo em barracas não equivalem ao total de pessoas em situação de rua do país. Isso porque aquelas que não têm nenhum tipo de domicílio — sequer improvisado — não entra na conta.
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