Marcelo Leão, pai das crianças, confessou o crime e foi preso. A mãe, Margarete Lima Franco, também foi detida por omissão no caso. Crime ocorreu em Guararema, na Grande São Paulo. Homicídio Guararema: filho biológico do casal confessou que pai agredia as crianças
O irmão mais velho do menino que foi morto após ser espancado por pegar comida na geladeira disse à polícia que o pai, que confessou o crime, praticava agressões contra ele e os irmãos com frequência, segundo a Polícia Civil. Marcelo Leão e Margarete Lima Franco Leão, pais da criança morta, foram presos em flagrante na manhã desta sexta-feira (23).
Segundo o boletim de ocorrência, que foi registrado como homicídio por motivo fútil, o pai foi transferido para a Cadeia Pública de Mogi e a mãe para a Cadeia Feminina de Itaquaquecetuba.
A Prefeitura de Suzano informou que Margarete é servidora pública da Secretaria de Educação e atua na rede municipal de ensino há 12 anos. Em seu histórico como professora, não há qualquer registro de queixa por parte da comunidade escolar. A Prefeitura ainda destaca que o caso se deu em outra cidade, em âmbito particular e, caso se confirme as informações e envolvimento da servidora no crime, todas as medidas administrativas possíveis serão tomadas com rigor.
A Prefeitura de Suzano enfatizou que repudia qualquer tipo de crime ou ato que atente contra os direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Também destacou que tomou conhecimento da ocorrência nesta sexta-feira por meio de publicações na imprensa.
Já a Prefeitura de Guararema, também através de nota, informou que Marcelo Leão foi membro do Conselho Tutelar da cidade por cinco meses, entre setembro de 2022 e fevereiro deste ano, e depois pediu exoneração. Durante o período, ainda segundo a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação não recebeu nenhuma reclamação, notícia ou denúncia sobre qualquer conduta que o desabonasse.
A administração de Guararema também confirmou que Marcelo ocupa cargo no Conselho Municipal de Saúde e que já acionou o seu corpo jurídico, que junto ao Ministério Público, a Prefeitura avalia o caso para tomar as medidas cabíveis em relação à participação dele neste órgão.
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