Dona do Patolino retira banners de recompensa de R$ 30 mil para quem entregar ave após mensagens de ódio: ‘Tanto comentário desnecessário’


A influenciadora Julia Olympio, dona do pato Patolino, diz que recebeu mais de 10 mil ligações e 6 mil mensagens em menos de duas horas. Além das mensagens de ódio, os internautas também passaram trotes, situações que acabam atrapalhando as buscas. Julia Olympio levava o pato de estimação nomeado ‘Patolino’ para passear em shoppings, parques e até festas
Julia Olympio/Arquivo Pessoal
A influenciadora digital Julia Olympio, dona do pato que desapareceu dentro de um condomínio em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, decidiu tirar os banners que havia pendurado pela cidade anunciando recompensa de R$ 30 mil para quem devolvesse o pet por causa das milhares de ligações e mensagens com trotes e de ódio.
“As pessoas encontram qualquer marreco-de-pompom e me mandam falando que é o Patolino. São milhares de ligações e mensagens todos os dias e isso só começou depois que eu coloquei os banners. Eu conheço os detalhes do Patolino, detalhes que fazem ele ser diferente dos outros”, lamenta.
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A tutora do animal explica que precisou tirar os banners por conta da grande quantidade de pessoas entrando em contato, além das várias mensagens de ódio e trotes.
“Em duas horas que fiquei com o celular [utilizado somente para as buscas] desligado, recebi 10 mil ligações e mais de 6 mil mensagens. Infelizmente isso acaba mais atrapalhando as investigações do que ajudando”, diz.
Além das mensagens de ódio enviadas diretamente à influenciadora, os ataques continuam em publicações na internet.
“Tanto comentário desnecessário… Qual a dificuldade das pessoas entenderem que eu tenho o Patolino como um filho? Só olhar nossos vídeos juntos, vão ver que ele sempre retribuiu todo o carinho que eu tinha por ele. Como não amar um bichinho tão companheiro?”, desabafou Julia em seu perfil nas redes sociais.
Julia Olympio com seu pato de estimação na praia
Arquivo Pessoal
Investigações
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse, em nota, que o caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Investigações sobre Infrações Contra o Meio Ambiente (Dicma) de Mogi das Cruzes.
Além disso, as imagens das câmeras de segurança do condomínio estão em análise pelos investigadores da unidade, que também estão colhendo os depoimentos de pessoas que estavam prestando serviço no local no dia da ocorrência.
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