Número de mortes pela doença caiu de 164 até setembro do ano passado para 20 até setembro deste ano. Ainda assim, vacinação é fundamental para que a doença não avance para forma mais grave. Vacina contra a Covid-19
Gilson Abreu/AEN
Em uma comparação entre os nove primeiros meses de 2023 e 2024, os números de casos e de mortes por Covid-19 caíram consideravelmente nas cidades do Alto Tietê. Ainda assim, o médico sanitarista Sergio Zanetta alerta sobre a importância da população continuar a se vacinar.
O número de mortes pela doença caiu 87,8% no período, indo de 164 até setembro do ano passado para 20 até setembro deste ano. Já os casos da doença diminuíram 72,1%, no período, com 42.261 registros nos nove primeiros meses de 2023 e 11.790 em 2024.
As prefeituras de todas as cidades do Alto Tietê foram questionadas pelo g1, mas Salesópolis e Santa Isabel não responderam a reportagem.
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No ano passado, o número alto de casos foi puxado por Mogi das Cruzes, que teve 25.016 registros positivos nos nove primeiros meses do ano. A Prefeitura, porém, afirmou que agora existe uma subnotificação em virtude da mudança no status da doença que reduz e restringe as testagens para casos mais graves e que impliquem em internação. De acordo com a Prefeitura, a cidade teve 28 casos até setembro desse ano. Veja os dados por cidade:
Um dos principais fatores que causam essa diminuição no número de casos é a vacinação. O médico sanitarista Sergio Zanetta, em entrevista à TV Diário, reforçou a importância da população continuar se vacinando.
“A vacina não é especificamente feita para novas variantes, mas a proteção que ela confere, age sobre a variante também. Então, manter as vacinas em dia hoje é uma obrigação. A gente vive um novo tempo, de grande quantidade de transmissão doenças respiratórias. A nossa proteção é a vacina para se tivermos uma infecção elas serem mais brandas”, diz o especialista.
A doença contraída nessa forma mais branda, evita que um grande número de mortes seja registrado. Esse número, inclusive, segue diminuindo por conta da imunização. Veja os dados por cidade:
“Em relação à Covid, se você tem aqueles fatores mais de 60 anos, comorbidades, profissional de saúde, você, no mínimo, a cada seis meses precisa atualizar sua vacina. Essa vacina tende a ser anual dependendo do tempo que cada um se imunizou anteriormente, essa vacina pode ser aplicada de uma a duas vezes por ano, dependendo do calendário do quadro de imunidade que a pessoa tem. Mas é obrigatório a gente repetir as vacinas, temos que tomar sempre, porque a imunidade com o tempo cai. E com a queda da imunidade, a gente precisa ter um novo reforço de vacina”, explicou o médico.
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