Mogi das Cruzes registra queda de 9% nas dívidas no primeiro semestre do ano


Dívidas, que somam R$ 11 milhões, são menores que as do mesmo intervalo de 2022. Queda nos débitos pode ter sido estimulada pelas injeções de crédito promovidas pelo Governo Federal desde o último ano. Renegociação de dívidas.
Reprodução
A dívida dos mogianos inscrita no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) – mantido pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), em parceria com a Boa Vista – alcançou R$ 11.569.836,80 no primeiro semestre de 2023. O valor é 9% menor que o acumulado no mesmo período do ano passado.
Segundo a CMC, mesmo com um volume significativo, a queda nos débitos pode ter sido estimulada pelas injeções de crédito promovidas pelo Governo Federal desde o último ano.
Para o diretor do SCPC, Carlos Lapique, a renegociação dos débitos contribui para a estruturação das empresas, que recuperam os valores e ganham fôlego para novos investimentos, o que possibilita as famílias a conseguirem se reorganizar financeiramente. “Renegociar as dívidas é a palavra mágica, pois você consegue reduzir os valores dos juros e o bolso dói menos”, disse Lapique.
De acordo com dados de junho do SCPC, 10.989 mogianos estão inadimplentes. Já o número de débitos alcança 13.057 registros – sendo que uma mesma pessoa pode ter mais que uma dívida. No primeiro semestre do ano passado, o saldo devedor era de R$ 12.811.058,64 e 12.893 inadimplentes respondiam por 15.701 pendências.
Em junho deste ano, 211 mogianos deixaram a lista do SCPC, o que indica uma redução de 3% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, quando foi registrada a saída de 218 nomes. No entanto, a queda foi sentida na inclusão de novos mogianos, saindo de 447 para 392, uma baixa de 12%. A exclusão da lista do serviço ocorre quando o pagamento do débito é efetuado ou após cinco anos da inclusão da dívida.
Alguns dos motivos que podem ter contribuído para a redução no volume da dívida inscrita no SCPC foram: a liberação de créditos por parte do Governo Federal, como o saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) realizado ao longo de 2022; a antecipação do décimo terceiro de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), repetida em 2023; e o próprio salário extra pago aos trabalhadores no fim do ano.
“É preciso definir as prioridades, isso é necessário e imprescindível para manter a casa e o modo de vida. O mais importante é se houver uma dívida, busque renegociar para assim realmente ter o dinheiro para viver dele e não para pagar juros”, orientou Lapique.
Mais informações sobre o SCPC podem ser obtidas através do 4728-4329 e 4728-4309.
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