STF julga denúncias de empresário e psicóloga de Mogi por atos golpistas em Brasília


Eles estão em um grupo de 250 suspeitos de envolvimento em atos golpistas de 8 de janeiro. Os ministros julgam, no plenário virtual, denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República. Até o momento, corte tornou réus 300 suspeitos de envolvimento nos atos. Entre eles está a professora de Mogi Sheila Mantovanni. O Supremo Tribunal Federal (STF) começou nesta quarta-feira (3) a analisar se torna réus um grupo de 250 denunciados por suspeita de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. O primeiro a votar foi o ministro Alexandre de Moraes, que aceitou a denúncia contra os acusados.
Este é o terceiro grupo de investigados que terão seus casos avaliados pelo STF. Entre eles estão um empresário e uma psicóloga de Mogi das Cruzes. Hedio Minoru Hiratuka de 51 anos é empresário e possui uma empresa de cosméticos na cidade. Segundo o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, Hiratuka recebeu um total R$ 5.250 do Auxílio Emergencial durante 2020 e 2021. O benefício foi concedido pelo governo federal durante a pandemia de Covid-19.
A psicóloga Ana Dantas aparece no grupo de denunciados. Após ser presa em flagrante, a profissional de 54 anos teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na época a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) confirmou que a servidora atuava no CDP de Mogi desde 14 de janeiro de 2022.
A professora de Mogi das Cruzes Sheila Mantovanni estava em outro grupo de denunciados que o STF formou maioria de votos para tornar réus no final de abril. O g1 continua em busca da defesa dos acusados.
Este é o terceiro grupo de investigados que terão seus casos avaliados pelo STF. Caso a corte forme maioria para tornar réus os nomes do terceiro grupo, o número de denúncias aceitas sobe para 550.
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Nos dois julgamentos anteriores, o Supremo decidiu aceitar denúncias contra 300 pessoas. Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu 1.290 denúncias contra investigados pelos atos golpistas.
Durante a invasão, foram depredados o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, num ataque à democracia sem precedentes na história do Brasil. Terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.
Nome de empresário que mora em Mogi das Cruzes aparece na lista de presos por atos terroristas em Brasília
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