Barulho dos carros incomoda moradores do Mogilar, em Mogi

Segundo quem vive nos condomínios da Avenida Waldemar Costa Filho, carros passam em alta velocidade durante a madrugada e com som alto. Famílias do Mogilar reclamam de “rachas”
Moradores do bairro do Mogilar, em Mogi das Cruzes, estão incomodados com os motoristas que não respeitam a lei do silêncio. Os vizinhos da Avenida Cívica dizem que passam as noites em claro por conta do som do ronco de motores.
O começou em 2020, na Avenida Cívica e, pros moradores de lá, a situação melhorou. Já quem mora ao lado, na Avenida Waldemar Costa Filho o problema se intensificou. “Essa rua não tem nenhum tipo de sinalização, não tem faixa de pedestre, lombada e radar. Então os veículos passam em alta velocidade, o que causa bastante barulho, principalmente aos finais de semana. As pessoas param o carro aqui, ligam o som e conversam bem alto.”
Uma moradora do bairro registrou em vídeo o momento que um carro acelera fazendo muito barulho. Segundo Amanda Moura, que é analista de RH, o problema é frequente. “Normalmente tem ‘rachas’ e eles até filmam pra postar nas redes sociais. De madrugada é o período que mais acontece.”
Incomodadas com o problema, as vizinhas já tentaram contato com a Prefeitura, através da GCM, e com a Polícia Militar, porém, o problema não foi resolvido.
Pedro Petraccone reforça que a situação é comum e impedir a ação dos carros é difícil. “É conflitante e eu acho que não tem uma solução pra isso a curto prazo”, comenta.
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança informou que recebeu um abaixo-assinado dos moradores e vem acompanhando a situação. Disse ainda que na última semana, durante uma operação na Avenida Cívica, dois veículos foram apreendidos e cinco autuações foram emitidas em valores que chegam a R$ 5,4 mil.
A pasta reforçou que continua monitorando as vias, que receberão atenção especial das equipes da Guarda Municipal. Para ajudar no trabalho, a população pode fazer denúncias pelo 153, que funciona 24h.
A produção do Diário TV também procurou a Polícia Militar, mas não teve retorno.
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