Segundo Rosa Maria Ravazzi, diretora da Vigilância em Saúde de Santa Isabel, oito pessoas da cidade participaram do evento, sendo que quatro apresentaram sintomas da doença. Santa Isabel monitora quatro casos suspeitos de febre maculosa
Um grupo de 22 pessoas do Alto Tietê participou de uma feijoada em Campinas, em 27 de maio, onde também estiveram as quatro pessoas que morreram por causa da febre maculosa. Todos os moradores da região teriam participado do evento a trabalho. A informação foi confirmada pela diretora da Vigilância em Saúde de Santa Isabel, Rosa Maria Ravazzi, ao Diário TV.
“Dentre essas 22 pessoas, oito são aqui da cidade e, dentre elas, quatro apresentaram sintomas. Duas estão internadas e duas estão fazendo tratamento ambulatorial. Elas estão bem e estão aguardando alguns resultados de exames de rotina. Nós enviamos pro Instituto Adolf Lutz, agora aguardando o resultado, que é em média de 15 a 20 dias”, disse.
O g1 questionou a Secretaria de Saúde do Estado e as prefeituras da região sobre suspeitas de casos de febre maculosa e aguarda respostas.
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Os oito pacientes suspeitos de Santa Isabel tiveram amostras de sangue colhidas e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que realiza o diagnóstico da doença. De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, quatro pessoas apresentaram sintomas da doença, sendo que duas estão internadas na Santa Casa de Santa Isabel.
Ainda segundo informações da Secretaria de Saúde da cidade, todas as notificações são de pessoas que estiveram na Feijoada do Rosa, realizada na Fazenda Santa Margarida, em Campinas, no dia 27 de maio.
Segundo a Prefeitura de Santa Isabel, uma mulher de 45 anos e um homem de 21 anos estão internados, enquanto uma mulher de 32 anos e um homem de 30 anos fazem tratamento ambulatorial. Ravazzi também destaca os protocolos que a da Vigilância em Saúde de Santa Isabel toma para casos suspeitos de febre maculosa.
“Os sinais e sintomas são dor de cabeça, febre alta, vômito, diarreia e dores em geral. A partir do momento que a gente recebe a notificação, a gente passa a investigar os casos. E agora, o que nós fizemos no município? Nós demos uma avaliação para todos os médicos, orientação para que tenha o cuidado a esses sinais e sintomas, e a vinculação a um lugar que tenha um possível contato com o carrapato estrela. Essa informação aos médicos, em relação aos sinais e sintomas, a todos os profissionais de saúde e fazer o link onde tem alguma hípica, algum parque que tenha essa possibilidade de ter os carrapatos, que a gente avise a população que tenha esses bichinhos, e cada vez que eles forem lá, ter uma supervisão a mais no corpo. Então, olhar se pegou algum carrapato ou não, ter essa preocupação porque ele precisa, o carrapato, ter quatro horas que está em você que pode transmitir. E também ele precisa estar contaminado com essa bactéria Rickettsia [causadora da febre maculosa]”.
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