O descanso do ‘patrão’

Apagaram-se as luzes da ribalta. Silvio Santos o maior comunicador e apresentador da televisão brasileira se foi. O “patrão” fez escola. Muitos artistas consagrados passaram pelo seu palco, brilhante, generoso e alegre.

Quantos comunicadores de hoje não se espelharam neste homem, que desafiou as dificuldades de empreender no Brasil e a partir de sua perseverança, criou um império na TV aberta.

Ele dominava os domingos das famílias brasileiras com uma enorme simplicidade e transmitia alegria nos quadros que inventou e que depois eram copiados por muitos.

Discreto, até certo ponto, tinha mãos firmes para tratar dos negócios, mas abria-se em generosidade para os novatos das telinhas.  E quantos cantores não passaram pelos seus programas.

Era alguém que tinha uma percepção muito grande do meio artístico e fazia disso uma mina de ouro.  Que figura. Crescemos vendo o programa Silvio Santos que batia ponto aos domingos em nossa casa.

Era um homem além de seu tempo. Comparado aos dias de hoje em que a internet faz a “tv” de cada um, era alguém que projetava sonhos e realizava outros tantos para milhares ao longo das décadas à frente de seu programa.

De tudo, única coisa que imagino, é que lá no céu alguém está anunciando uma nova atração lá em cima: “Silvio Santos vem aí … lá lá lá lá lá lá”

“A alegria dos domingos saiu um pouco de cena com a morte de Silvio Santos”

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